12 agosto 2009

MERCADO GOSPEL...



Para se ter uma idéia da fatia que este mercado representa, a ExpoCristã, maior feira de produtos gospel da América latina, que ocorre em São Paulo, segundo informações do próprio site, este ano, reuniu mais de 140 mil pessoas e movimentou cerca de R$100 milhões nos seis dias de evento. Em 2002, uma reportagem da Revista Veja sobre o mundo evangélico informava que, no Brasil a indústria gospel faturava anualmente R$ 200 milhões. Três anos depois, este número cresceu cinco vezes e despertou o interesse de gravadoras como a Sony que vê nesse segmento, com perdão do trocadinho, a salvação para o mercado fonográfico.

“A indústria de produtos e serviços para cristãos movimenta por ano mais de 1 bilhão, num país onde mais de 30 milhões são evangélicos, com projeção de crescimento para 50 milhões até 2020. No total, são mais de 200 mil pontos de pregação (igrejas) no país sendo que nascem mais de 10 mil novas igrejas a cada ano com mais de 300 mil pastores e líderes, além de um número aproximado de 500 escolas de ensino teológico.” (Sony)

Ou seja, todos querem uma fatia desse bolo de-li-ci-o-so. Embora a fortaleza do mercado gospel esteja em nomes de tradicionais celebridades cristãs como Aline Barros, [bb]Cassiane[bb], Fernanda Brum[bb], Bruna Karla[bb], assim como Deus, este segmento não faz acepção de pessoas e deixa vir a ele todos que estão cansados de ser sub-celebridades, vivendo apenas do espectro do que já foram. A lista é enorme. Incontável até. Inclui apresentadoras de televisão, modelos, atrizes pornô, integrante de boyband, pagodeiros e toda variação artística, seja ela no sentido real ou irônico da palavra.

cantores.es@gmail.com